sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Devir anuncia que vai republicar livros

No Recado on line de hoje, veio um aviso de que a Devir iria publicar novamente alguns livros esgotados, mas dessa vez não seria uma reimpressão. Segue o texto:

"A Devir começou a trabalhar sistematicamente a reedição de seus livros esgotados. Isso não significa que a editora não reimprimia os livros esgotados. O que era feito era reimprimir os livros, normalmente antes deles se esgotarem, sem modificações na edição (a não ser correções de erros encontrados) e muitas vezes nem o público nem as lojas ficavam sabendo que o livro quer tinham em mãos era uma nova impressão (a não ser que olhassem os créditos).

A idéia agora é estudar novamente a edição do livro. Dentre os quatro primeiros livros a serem reeditados, Mestres Selvagens, Canção e Silêncio, o Romance do Clã Toreador e Vampiros do Oriente , este último será publicado agora em capa mole (a edição anterior era em capa dura)."



No mesmo e-mail, a Devir publica uma resenha de Vampiros do Oriente, indicando que a versão em capa mole desse livro será a primeira das republicações. A notícia me fez
pensar numa coisa: por que a Devir quer republicar um livro esgotado, se a desculpa que eles dão para não publicarem os livros de WoD prometidos anteriormente é que não tem público para esses livros? Vampiros do Oriente nem é da linha de grandes títulos, eu realmente não entendo qual a lógica dessa escolha.

Graci

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Devir anuncia publicação de Hunter The Reckoning com péssima tradução

Recebi por e-mail, pelo Recado RPG, um texto que traz a prévia do Hunter The Reckoning traduzido pela Devir. Atentem aos termos:

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CAÇADOR: A REVANCHE

Marcelo Alexandre Leite

Caçador: a Revanche é a mais nova linha da série Storyteller de jogos ambientados no Mundo das Trevas, a ser publicada no Brasil.

Antes de tudo, é importante esclarecer que Caçador: a Revanche não é uma versão revisada e ampliada do velho suplemento Caçadores Caçados , publicado anos atrás como parte da linha de Vampiro: a Máscara, e que descrevia humanos normais dedicados a caçar e enfrentar criaturas sobrenaturais, tanto em grupos quanto individualmente.

Caçador: a Revanche, como Vampiro, Lobisomem e Mago, é um jogo independente, com trama e temática próprias. Nele, os jogadores interpretam Inspirados, pessoas originalmente comuns e normais, que são subitamente escolhidas por misteriosas entidades místicas para confrontar os seres sobrenaturais que ameaçam a humanidade.

A ênfase desse cenário é no aspecto “comum” das pessoas destinadas a se tornarem Inspirados. O termo é usado no sentido de “mundano”, “prosaico” e “banal”, e significa que os Caçadores (outro nome usado pelos Inspirados) são escolhidos dentre pessoas sem qualquer conhecimento sobre o sobrenatural ou a verdadeira natureza do Mundo das Trevas.

Acontece assim: um belo dia você está na fila do caixa do supermercado, quando subitamente ouve uma voz em sua mente dizendo uma frase do tipo “Os Mortos Caminham Sobre a Terra”, ou qualquer coisa igualmente dramática, e ao olhar para o sujeito à sua frente, descobre que ele se transformou num horripilante cadáver ambulante! E não só você, mas todo mundo no local também enxerga a mesma coisa!

Aqueles que, como você (eu espero), escolhem reagir de modo ativo à súbita revelação ao invés de fugir ou ficar paralisado de medo, são Inspirados, e recebem uma porção de poderes bem bacanas para combater o mal!

É claro que a cena descrita é só um exemplo, e a Mensagem (como é chamada a comunicação inicial feita pelas entidades, denominadas bastante apropriadamente de Mensageiros ou Arautos) pode assumir um aspecto não apenas auditivo, mas também visual (frases bizarras surgindo em cartazes de ofertas), ou até olfativo (um odor forte de decomposição).

Depois de Inspirados, os personagens (com sorte) irão se unir em grupos de caça e partir para “Tomar a Noite de Volta, Um Monstro de Cada Vez”.

O livro básico de Caçador, como é habitual nos RPGs da White Wolf, não esclarece a origem da Inspiração, nem a natureza dos Mensageiros, sendo que existem tantas teorias quanto há Caçadores: alguns acreditam que os Arautos são anjos, outros que são alienígenas, ou uma conspiração do governo, e pelo menos um Inspirado crê que eles são servos do Diabo, que está criando um exército para eliminar a concorrência na Terra em preparação para o Juízo Final!

Também como é comum na linha Storyteller, o conflito externo dos Caçadores contra os seres sobrenaturais é refletido num conflito interior, em que o Inspirado tenta conciliar a pessoa que ele era antes da Inspiração com aquilo que se tornou depois dela.

Como já foi dito, o cenário é o Mundo das Trevas, o mesmo de Vampiro, Lobisomem e os outros. Entretanto, os Caçadores começam sua primeira aventura sem nenhum conhecimento sobre o aspecto sobrenatural da ambientação, descobrindo e aprendendo enquanto se dedicam à sua missão, num processo de tentativa e erro (assumindo que eles sobrevivam aos erros, é claro).

Diferente das outras linhas do Mundo das Trevas, os Inspirados não possuem uma “sociedade” que lhes sirva de apoio e suporte, o mais próximo disso que eles têm é a “rede dos caçadores”, uma lista na internet só para os Inspirados, onde eles podem entrar em contato e trocar informações e experiências. No mais, um Inspirado pode contar apenas com seus companheiros do grupo de caça, e nem mesmo isso é certeza.

Em termos de sistema, Caçador usa o Storyteller básico, como de praxe modificado de modo a acrescentar as características particulares da linha. Ou seja, temos os nove Atributos divididos nas três categorias, físicas, mentais e sociais; as Habilidades divididas em Talentos, Perícias e Conhecimentos; Antecedentes e Força de Vontade, com Pontos de Bônus para dar os toques finais. Como são seres humanos normais (pelo menos a princípio), os Inspirados recebem uma quantidade menor de pontos para Atributos e Habilidades do que é comum nos jogos da linha Storyteller.

As características exclusivas de Caçador são Virtudes, Credos, Benesses e Convicção.

As Virtudes não são aquelas descritas em Vampiro: a Máscara, e sim características próprias de Caçador, e representam a motivação básica e a postura geral do Inspirado em relação à caça. São elas: Zelo, Misericórdia e Visão. As Virtudes são medidas em níveis de um a dez, e os jogadores recebem alguns pontos iniciais para distribuir entre elas. Uma das Virtudes tem que ser designada como Principal, e embora os personagens possam ter níveis em outras, estas não podem ultrapassar a Principal. As Virtudes também servem para determinar os poderes do Caçador.

Os Credos são refinamentos das Virtudes, aplicações mais restritas da motivação geral. Cada Virtude tem um número de credos associados a ela. Assim, os Credos de Zelo são Vingança, Defesa e Julgamento, os de Misericórdia são Redenção, Inocência e Martírio, e o Credo de Visão também é chamado de Visão. Os Credos definem a maneira como o Caçador se dedica à missão na prática, e como as Virtudes, um deles deve ser escolhido como Credo Principal, obviamente compatível com a Virtude Principal do personagem.

As Benesses são os poderes especiais concedidos aos Caçadores pelos Mensageiros com a Inspiração, e são classificados em “Veredas”, diretamente vinculadas aos Credos. Assim, temos uma “Vereda da Vingança”, uma “Vereda da Redenção”, e assim por diante. As Veredas são organizadas em níveis variando de um a cinco, cada um deles representa um poder diferente, compatível com o Credo associado. Deste modo, a Vereda da Vingança provê o Caçador com Benesses de ataque, enquanto a de Redenção oferece poderes de cura. Como acontece nas Virtudes, o personagem pode ter níveis em Veredas de Benesses além daquela associada ao seu Credo Principal, mas estas não podem superar aquela associada ao Credo Principal. Benesses são adquiridas usando pontos de Virtude, tanto durante a criação do personagem, quanto no decorrer das histórias e crônicas.

A Convicção representa a força interior do Caçador, e a sua fé na justiça da causa que abraçou. Ela é medida em níveis que variam de um a dez. Diferente de características equivalentes em outros jogos da linha Storyteller, a Convicção não tem um nível “permanente” e um “temporário”, e sim um “básico” e um “atual”.

O nível “básico” depende do Credo Principal do personagem, e pode variar de três a quatro. O nível “atual” é aquele que o personagem tem num dado momento, e que pode variar bastante ao longo de uma história, pois os pontos de Convicção podem ser “gastos” durante o jogo para produzir diversos efeitos.

Dois desses efeitos correspondem a certos poderes possuídos por todos os Caçadores, além das Benesses: a segunda visão e proteção contra controle.

Gastando um ponto de Convicção, os Inspirados podem ativar um sentido místico que lhes permite sentir e identificar criaturas sobrenaturais nas suas proximidades. Essa percepção é bastante básica, e não oferece detalhes, como, por exemplo, o tipo de criatura em questão (se é um vampiro ou um zumbi). Para isso, existem Benesses mais específicas.

Além de ativar a segunda visão, o ponto de Convicção também torna o Caçador totalmente imune à possessão e a qualquer poder sobrenatural de controle mental, físico ou emocional, como Dominação e Presença. Os dois efeitos são ativados simultaneamente, e duram uma cena.

Os Pontos de Convicção também são usados para ativar certas Benesses mais avançadas, e para aumentar as chances de sucesso em testes envolvendo esses poderes.

E aqui entra um dos aspectos mais inovadores deste jogo. Pode-se “arriscar” Pontos de Convicção em testes de Benesses, em quantidades escolhidas pelo jogador. Cada ponto “arriscado” fornece mais um dado para o teste, e se a tentativa for bem sucedida, todos os pontos são recuperados, acrescidos de um, ou até mais, dependendo da descrição e dramaticidade da cena e a critério do Narrador.

Essa é a única maneira, não só de recuperar pontos de Convicção, como também de aumentar níveis de Virtude e ganhar novas Benesses, uma vez que não é possível usar Pontos de Experiência para isso.

Sempre que a Convicção alcançar nível dez, o jogador pode optar por guardá-los para uso posterior, ou então reduzir a característica para seu nível básico, e ganhar imediatamente um nível em uma Virtude. Este novo nível pode ser convertido de imediato em um ponto para adquirir uma nova Benesse de nível um, ou acumulado para comprar poderes de nível mais elevado.

Esse sistema ajuda a reforçar a distinção entre os aspectos mundanos e bizarros da vida de um Caçador, pois este, se quiser desenvolver suas habilidades de Inspirado, terá de se dedicar cada vez mais à caçada, em detrimento de sua vida cotidiana.

Por último, existem alguns Antecedentes específicos de Caçador, como Arsenal, que representa uma quantidade de armas à disposição do personagem, e Exposição, referente a encontros do Caçador com o sobrenatural anteriores à Inspiração, que ele havia esquecido, voluntariamente ou não.

Caçador é um jogo completo e bem acabado, como é típico dos jogos da White Wolf. Ele também é, na opinião deste resenhista, o jogo da linha Storyteller mais acessível a jogadores iniciantes, pois os personagens são pessoas normais colocadas em situações anormais, a partir das quais precisam aprender a verdadeira natureza da realidade aos poucos, sem serem assolados pela enorme bagagem histórica e de ambientação dos outros jogos do Mundo das Trevas.

Caçador: a Revanche já está traduzido, e será publicado pela Devir em Dezembro de 2006 ou janeiro de 2007.


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Benesses? Veredas?

Benesses me remete inconscientemente à palavra benigno. Parece uma coisa de "bondade", "cortesia", asssim, algo manso, que acalma... Não tem nada a ver com aquilo que os Edges são. Era necessário que se usasse uma palavra forte, violenta, marcante, para identificar esses poderes.

Vereda... segundo a Wikipedia

Vereda
1. É uma região que se distingue pela presença do Buriti, palmeira que ocorre em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas, as Veredas são encontradas sobre solos hidromórficos e cercado por Campo Limpo, na maioria das vezes úmidos (tipo de Cerrado).

2. Cabeceira e curso de água orlados de buritis, especialmente na zona são-franciscana (Termo Brasileiro), comumentente encontrado no estado de Minas Gerais e na Região Centro-Oeste.

3. Região mais abundante em água na zona da caatinga, entre as montanhas e os vales dos rios, e onde a vegetação é um misto de agreste e caatinga (Termo Brasileiro), comumentente encontrado na Região Nordeste.

4. Planície (Termo Brasileiro), comumentente encontrado no Sul do estado da Bahia.

5. Várzea que margeia um rio; várzea (Termo Brasileiro), comumentente encontrado no estado da Goiás.

6. Clareira de vegetação rasteira (Termo Brasileiro), comumentente encontrado no estado da Goiás.

7. Na Madeira, chama-se vereda a um trilho de montanha, de grau variável de dificuldade para ser percorrido a pé, conforme o número e inclinação de subidas e descidas, e o grau de perigosidade (p. ex percorrendo locais altos, expostos e sem protecção)

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Vereda"

Eu não consigo ver esse termo sem pensar em aulas de geografia...

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Fórum RPGmaníacos



No final de 2004, velhos problemas de diferença de idéias estouraram. Algumas pessoas que faziam parte de um fórum de RPG bastante... popular... saíram deste por problemas com os donos, e criaram um novo fórum.
Surgiria o RPGmaníacos, que arrastou muita gente descontente tanto com a qualidade dos conteúdos do fórum antigo, como do autoritarismo dos donos. Por muito tempo, o RPGmaníacos foi um fórum exemplar, em qualidade dos conteúdos relacionados a RPG, e bem movimentado, apesar de não chegar perto dos grandes fóruns nacionais, com domínio próprio e servidores pagos.

O tempo passou, o movimento diminuiu bastante, mas o RPGmaníacos continua tendo uma qualidade de conteúdo invejável. Aqueles que continuam frequentando acreditam que aprender coisas novas e se aperfeiçoar é a base de um bom jogo de RPG. Acreditam também que ninguém sabe tudo, ninguém é dono da verdade, e ninguém tem o direito de impor o que acredita, mas tem a liberdade de expor as suas idéias.

Vale a pena conhecer e fazer parte dessa comunidade: http://s6.invisionfree.com/RPGmaniacos/


Atenção: Por motivo de vandalismo, o fórum está dependendo da liberação de cadastro pelos administradores. Se você conheceu o fórum por aqui, responda a essa mensagem, indicando o nick utilizado para se cadastrar, para que o cadastro seja liberado. Obrigada.

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Os Mandamentos do PBF para jogadores

Os Mandamentos do PBF para jogadores:


1. Mantenha a frequência de posts conforme combinado com o mestre / narrador. Não desapareça. Se precisar ficar sem postar, avise-o.

2. Tenha paciência. O PBF é lento. Não atropele a vez de outros jogadores. Espere todos postarem antes de voltar a postar. Em um diálogo, espere que as perguntas feitas sejam respondidas antes de postar novamente. Você só deve postar novamente antes dos demais se alguém lhe perguntar algo.

3. O Mestre não é um adivinho. Caso seu personagem vá ficar calado em determinado turno, você deve postar declarando isso. Aproveite para interpretar os gestos e ações do personagem enquanto ele fica calado. Isso enriquece o jogo.


4. Respeito é primordial. Questões e problemas de off devem ser resolvidos em off. Jamais faça com que o seu personagem mude seu comportamento em on por causa de problemas de off.


Os 10 Mandamentos do PBF para narradores


1. Defina regras, cumpra-as e exija que os jogadores a cumpram, punindo quem não cumprir.

2. Capriche no cenário. Descreva-o exaustivamente, antes do começo do jogo. Jamais deixe jogadores perdidos com relação ao cenário.

3. Planeje a base da crônica, e informe os jogadores sobre tudo o que eles sabem previamente, ao entrarem na crônica. Não fique mudando coisas à medida que o jogo flui. Faça as ações dos jogadores mudarem o seu cenário, e não o contrário.

4. Não ignore jogadores. Cada jogador tem o direito de jogar tanto quanto o outro. Então, jamais responda novamente um tópico antes de responder todos os tópicos.

5. Se o PBF tem mais de um narrador, a sincronia e contato constante entre ambos é primordial, principalmente com relação ao 3º e 4º mandamentos.

6. Equilibre o jogo, incluindo os poderes de jogadores e NPCs, de acordo com a coerência do cenário, e jamais defina poderes de acordo com o seu grau de amizade com os jogadores.

7. Não mude regras e conceitos do sistema e cenário escolhido (o que está escrito nos livros) a não ser que você explique tudo o que alterou aos jogadores antes do jogo começar. Nesse caso, crie uma área no fórum com as regras da casa.

8. Nenhum narrador é um sabe tudo, muito menos um deus. Admita suas limitações, ouça os jogadores. Geralmente suas reclamações e sugestões são para o bem da crônica.

9. O narrador não deve conduzir a crônica tendo como foco principal os NPCs. A crônica é dos jogadores e os personagens principais da mesma são os personagens de jogadores e não os NPCs. Narrador não joga, conduz a crônica. NPC não joga, interfere nos planos e nas histórias dos personagens de jogador.


10. Não tenha dó de fazer o que deve, não tenha medo de consertar o que está errado. A diversão da maioria deve estar acima da diversão de um jogador.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

PBEM e PBF: mantendo registro de rolador de dados em um blog

Este texto foi criado originalmente para o fórum RPGmaníacos. Visite-nos!


Como manter o registro de rolagens de dados feitas pela net?

Existem vários roladores de dados que permitem que os resultados sejam enviados para um e-mail. Entretanto, em jogos via PBF, Orkut, etc, existe a dificuldade de manter o registro completo das rolagens feitas, para consulta pelos jogadores. É possivel burlar isso da seguinte forma:

1. Crie um blogger como esse: http://roladordedados.blogspot.com/ . Para criar seu blog vá em: http://www.blogger.com/home e siga as instruções.

2. Configure-o para aceitar publicações via e-mail da seguinte forma: em definições, vá em E-mail, crie o e-mail a ser usado (no caso do blog de exemplo é gracilariopsis.roladordedados@blogger.com ) e em seguida habilite a opção publicar. Republique o blog.

3. Pronto, seu blog está pronto para servir como um registrador das rolagens feitas pela net. Agora vá a um rolador on line que faça as rolagens e envie para e-mail, como por exemplo: http://www.irony.com/mailroll.html

4. Uma vez no endereço http://www.irony.com/mailroll.html , preencha:

How many dice would you like to roll? <-- selecione o número de dados a ser rolado

How many sides are on each die? <-- selecione o tipo de dado

Should anything be added or subtracted from the total roll? <-- selecione o modificador, se houver.

The entire roll can be repeated; how many times? <-- selecione 1 como padrão, a não ser que sejam necessárias mais rolagens.

5. Selecione o assunto e o e-mail:

The subject of the mail note:
Say what this roll is for: <-- Digite o motivo da rolagem, por exemplo: "Uso de dominação de fulano contra ciclano". Esse será o título da mensagem postada no blog.

Enter this correctly or your roll will get lost!
Type in your e-mail address: <-- digite o e-mail do blog (no caso desse, gracilariopsis.roladordedados@blogger.com )

Como medida de segurança extra, o narrador pode usar a opção:
Optional:
Also e-mail the results to:
para enviar o mesmo resultado ao jogador que fez o teste, bastando para isso preencher esta linha com o e-mail do mesmo.


6. Finalmente, clique em "Roll them bones..." O resultado da rolagem irá automaticamente para o blog.

Isso funciona para qualquer rolador on line que envie os resultados para um e-mail.

Bom jogo!

sexta-feira, 16 de junho de 2006

PBFs - 2 - Os dez mandamentos do PBF para narradores

1. Defina regras, cumpra-as e exija que os jogadores a cumpram, punindo quem não cumprir.

2. Capriche no cenário. Descreva-o exaustivamente, antes do começo do jogo. Jamais deixe jogadores perdidos com relação ao cenário.

3. Planeje a base da crônica, e informe os jogadores sobre tudo o que eles sabem previamente, ao entrarem na crônica. Não fique mudando coisas à medida que o jogo flui. Faça as ações dos jogadores mudarem o seu cenário, e não o contrário.

4. Não ignore jogadores. Cada jogador tem o direito de jogar tanto quanto o outro. Então, jamais responda novamente um tópico antes de responder todos os tópicos.

5. Se o PBF tem mais de um narrador, a sincronia e contato constante entre ambos é primordial, principalmente com relação ao 3º e 4º mandamentos.

6. Equilibre o jogo, incluindo os poderes de jogadores e NPCs, de acordo com a coerência do cenário, e jamais defina poderes de acordo com o seu grau de amizade com os jogadores.

7. Não mude regras e conceitos do sistema e cenário escolhido (o que está escrito nos livros) a não ser que você explique tudo o que alterou aos jogadores antes do jogo começar. Nesse caso, crie uma área no fórum com as regras da casa.

8. Nenhum narrador é um sabe tudo, muito menos um deus. Admita suas limitações, ouça os jogadores. Geralmente suas reclamações e sugestões são para o bem da crônica.

9. O narrador não deve conduzir a crônica tendo como foco principal os NPCs. A crônica é dos jogadores e os personagens principais da mesma são os personagens de jogadores e não os NPCs. Narrador não joga, conduz a crônica. NPC não joga, interfere nos planos e nas histórias dos personagens de jogador.

10. Não tenha dó de fazer o que deve, não tenha medo de consertar o que está errado. A diversão da maioria deve estar acima da diversão de um jogador.

 

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Sobre o 9º Mandamento, não significa que os NPCs sejam toupeiras sem cérebro nem história própria. Apenas que o narrador não deve de forma alguma endeusá-los, torná-los inacessíveis, e impedir o jogador de fazer qualquer coisa que interfira com os seus NPCs.

Apesar da crônica poder ter como plano de fundo o que os NPCs fazem, os PBFs são a história dos jogadores e não dos NPCs. Assim, os NPCs não devem aparecer mais do que os personagens de jogador. Já vi PBFs em que o personagem principal parecia ser um NPC, e os personagens de jogador pareciam estar num filme pré-determinado, sem a mínima condição de mudar o que ia acontecer com os NPCs queridinhos do narrador.

As coisas que NPC fazem nos bastidores não devem ser roladas, apenas deve ficar subentendido que ele fez determinadas coisas que interferiram de alguma forma no cenário e nos personagens. Em suma, o NPC só aparece quando ele interfere com algum personagem de jogador.

PBFs - 1 - O que é P.B.F? Como criar um? Como jogar?

O P.B.F. (play by fórum) é uma modalidade de RPG que simula o jogo de mesa. É essencialmente igual ao jogo em mesa, mas ao invés de ser falado, as ações, diálogos e testes são escritos por mestres e jogadores em um fórum. Desta forma, diferente do jogo em mesa, o ritmo do P.B.F. depende muito da regularidade e frequência do mestre e dos jogadores, tornando-se bastante lento. No entanto este ritmo, que para muitos à primeira vista é interpretado como uma desvantagem, acaba sendo altamente enriquecedor para o jogo, pois permite que a descrição da cena seja bastante elaborada, que os jogadores pensem um pouco antes de realizar as suas ações, e a descrevam de uma maneira mais rica.



A principal limitação do uso de P.B.F.s é a necessidade de se adaptar algumas regras, especialmente com relação aos testes, pois a grande maioria dos fóruns (principalmente os gratuitos) não disponibiliza ferramentas de rolagem de dados. Dessa forma, é imprescindível que os jogadores confiem no mestre ou narrador, pois será ele que fará todos os testes, utilizando seus dados, ou então algum programinha de rolagem de dados.


Mas como funciona o PBF com relação às cenas e aos cenários? É muito simples. Imagine que o jogo aconteça em uma vila. Existem tópicos para "Taverna do Fulano", "Praça Central", "casa de ciclano", "floresta encantada", etc. Tantos tópicos quanto forem os cenários que o mestre vá utilizar.

A primeira mensagem de cada tópico é a descrição de como é o lugar. Quanto mais detalhada melhor. Figuras são extremamente bem vindas. À medida que surgirem novos lugares, o mestre ou narrador irá criar novos tópicos.

Um dos personagens de jogador está na taverna, interagindo com pcs ou npcs desse lugar. Os posts dele acontecerão no tópico "taverna". O narrador deve postar, quando o personagem de jogador chegar ao tópico da taverna, indicando quantas pessoas há no recinto, como elas são, etc. Exatamente como no RPG de mesa.

Enquanto isso, parte do grupo está enfrentando inimigos na floresta encantada. Eles postarão no tópico "floresta encantada". As duas ou mais cenas acontecem ao mesmo tempo, dando agilidade ao jogo.

Como no RPG de mesa, existem turnos de jogo. Assim, se há numa mesma cena três personagens de jogador, é necessário aguardar que os três postem antes de partir para um novo turno. O mestre ou narrador deve definir a frequência de postagens, assim se um jogador sumir, ele poderá postar pelo personagem desse jogador passado o tempo de espera, sem prejudicar os demais.

Da mesma forma, ele deve tomar cuidado para mater cenas que acontecem ao mesmo tempo em um mesmo ritmo, pois não é raro os personagens voltarem a se encontrar logo mais. Assim, se é hora do almoço em uma cena, deve ser hora do almoço em todas, se é de noite em uma, é de noite em todas. A não ser que o narrador propositalmente esteja rolando cenas que aconteceram no passado. Aí não tem como o personagem daquela cena interagir com os demais.

Acho que o básico está descrito aí. Qualquer dúvida, perguntem!

Active Exploits Diceless Roleplaying

Olá

Estou aqui para falar hoje de um sistema bem simplezinho de RPG sem dados, que pode ser baixado gratuitamente no site da DriveThru:

http://www.drivethrurpg.com/product/2589/Active-Exploits-Diceless-Roleplaying?it=1


Na versão básica do sistema, boa para jogos rápidos ou jogos em PBF, o desafio é baseado na soma dos valores de Habilidades (aptidão, atenção, criatividade e raciocínio) e Perícias (qualquer coisa que possa ser aprendida ou treinada, desde condução até parapsicologia) do personagem.

À soma de valores de Habilidades e Perícias o jogador pode dispender, quando quiser, um de seus pontos de sorte (quantidade limitada, valor máximo 6) para aumentar a sua chance de vencer o desafio. A dificuldade é dada pelo narrador (que no jogo é chamado de diretor, pois o sistema faz referência a personagens atuando em um filme) de acordo com o nível do desafio.

Além disso, o sistema usa Princípios, que descrevem os códigos morais, defeitos e objetivos do personagem. Para fazer algo que seu código moral ou um de seus defeitos não permitiria, o personagem deve dispender um ponto de disciplina (que é a sua medida de convicção ou força de vontade) ou então ganhar um ponto de fadiga (cansaço, que dá redutores nos testes).

Para recuperar a sorte gasta, ele tem de atingir seus objetivos ou interpretar muito bem o personagem (a critério do narrador), enquanto os pontos de disciplina são recuperados automaticamente após uma sessão de jogo. A mecânica de jogo o torna muito mais um jogo de estratégia. Utilize bem os seus pontos de sorte, não faça desafios que você não tem como vencer, tente substituí-los por desafios possíveis de serem vencidos por você.

Desafios e combate são muito simples, comparação das fichas entre si ou comparação da ficha com um nivel de dificuldade dado pelo narrador. Esses graus de dificuldade estão listados no livro, bem como a dificuldade para diversas tarefas, o que dá diretrizes para os narradores.

Tem ainda algumas outras coisinhas na ficha, como os gimmicks (algo como trapaça ou subterfúgio), que servem de tempero pro personagem, e são permitidas ou não a partir da avaliação do prelúdio do mesmo.

Eu só não gostei da forma como se ganha experiência no jogo, mas acredito que isso possa ser mudado.


Além dessa versão básica das regras, que é muito intuitiva e fácil de aprender, o livro traz ainda uma versão avançada, englobando qualquer tipo de cenário e grau de profundidade que se queira dar, além de uma adaptação para live action (que eu particularmente não gostei, acho que para live a melhor versão é a básica).